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domingo, 16 de dezembro de 2018

A Cura


Abri a porta , te deixei entrar.

Me paralisou o sorriso, me fitou o olhar

A leveza do teu ser iluminou o meu entardecer.

Nossos corpos expostos, dispostos, mergulharam um no outro.

Seus suaves lábios têm o gosto da verdade não dita.

Teus cabelos curtos e delicados exalam tua feminilidade.

Seu cheiro é o perfume que meu corpo deseja vestir.

Sua voz vibrante, arrepiante, descansa em mim.

Você é a alegria que me contamina a alma.

Você é a febre que me derrete.

É a minha cura sem remédio.

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